Foi uma coleção essencialmente de calças e vestidos na Nina Ricci. Olivier Theyskens trabalhou calças secas e jodhpurs com jaquetas e blazers ou vestidos que iam dos minis aos longos, sempre meus preferidos.
Nina Ricci
Referências esportivas numa estação de sobriedade? Hum...o que Miuccia Prada quis dizer com os looks inspirados nos jockeys? Mas nem tudo era literal e algumas peças pareciam rendas (como na Prada) e outras tinham brilhos. Legal mesmo são as iniciais dos nomes das modelos bordadas nas roupas. Será que quando elas chegarem nas lojas também poderão ter o nome das donas?
Marc Jacobs disse que a coleção era sobre as formas. Realmente, alguns casacos e vestidos tinham formais esculturais e um ótimo exercício de modelagem. No entanto as calças super baggy não funcionaram nem nas modelos, ou seja, nem pensar nas mulheres reais. Mas o resultado final foi positivo e o desfile fechou a temporada com a certeza de que a moda aponta para um caminho de valorização das formas acima de tudo, inclusive dos acessórios. O último look, um vestido de baile, era maravilhoso!
Sarah Mower, do Style.com disse que a coleção da Lanvin resumiu o clima da estação. É verdade. Alber Elbaz fez looks simplesmente perfeitos para uma mulher sofisticada mas nunca careta. Os looks em camadas eram impecáveis, idem os com transparências e o complemento super luxuoso das jóias. Jeanne ficaria orgulhosa de ver como seu “substituto” sabe captar o espírito da mulher Lanvin e traduzi-lo para o século 21.
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